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O Botox e a Oftalmologia

O Botox e a Oftalmologia

A toxina botulínica, uma substância produzida pela bactéria Clostridium Botulinum, é mais conhecida pelo nome “BOTOX”, que é uma marca registrada, começou a ser utilizada na oftalmologia com fins terapêuticos em pacientes com estrabismo por volta de 1978. Alguns pacientes com estrabismo que foram tratados com “BOTOX” relataram uma melhora em suas rugas ao redor dos olhos. A partir de então, iniciaram-se os trabalhos para o uso cosmético da toxina botulínica.

Outra utilização oftalmológica do “BOTOX” é para o tratamento do blefaroespasmo essencial, que são contrações involuntárias dos músculos das pálpebras, causando o seu fechamento. A aplicação requer cuidado e um profissional treinado devido à proximidade dos pontos de aplicação com o globo ocular.

Na atualidade, a utilização estética da toxina botulínica tipo A (BOTOX ® e o Dysport ®) é amplamente aceita para o tratamento das rugas da face e seus melhores resultados são para as rugas da testa, as da região entre as sobrancelhas e para as do canto dos olhos, os “pés de galinha”.

O “BOTOX” realizado com eficiência traz um grande resultado. Estes resultados são os responsáveis pela explosão em seu uso. O paciente e o seu círculo de relacionamento familiar e de amizade percebem a melhora, mas esta melhora deve ser natural, e é desejável que não se perceba com facilidade que o “BOTOX” foi aplicado.

O medicamento bloqueia o funcionamento dos músculos em que foi injetado, os quais relaxam e não contraem mais por algum tempo. Perdendo a função, não provocam mais as rugas. O movimento pode voltar em um período de tempo variável, mas as rugas podem voltar em cerca de 6 meses ou mais. O “BOTOX” deve ser reaplicado, não imediatamente quando os movimentos voltam, mas um pouco depois, quando as rugas começam a reaparecer.

As aplicações são feitas com microagulhas, que deixam o tratamento muito tolerável e bem aceito. Pessoas muito sensíveis podem utilizar previamente um creme anestésico. São feitas na própria clínica e o paciente pode voltar ao trabalho, não necessitando de grande repouso. As principais complicações que podem ocorrer são pequenos hematomas e a ptose palpebral em aplicações próximas aos olhos.

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